segunda-feira, 14 de outubro de 2013

1° Grupo

     Perspectivas para a Agropecuária
  
A agricultura especulativa é aquela que visa atender às flutuações do mercado externo, tudo que é produzido é para ser exportado e em prol de um melhor lucro para os seus produtores. No Brasil, por exemplo, o agronegócio tem se expandido por meio das transnacionais, mega empresas de produção agrícola que visam o mercado externo. Como consequência, as atividades dessas grandes empresas estão expulsando os pequenos produtores de suas propriedades. As transnacionais atuam, principalmente, na cultura da soja, da cana-de-açúcar e do eucalipto. Agricultura de subsistência é aquela em que, basicamente, a plantação é feita geralmente em pequenas propriedades (minifúndios), e a finalidade principal é a sobrevivência do agricultor e de sua família, não para a venda dos produtos excedentes, em contraposição à agricultura comercial. Os instrumentos agrícolas mais usados são: enxada, foice e arado. Raramente são utilizados tratores ou outro tipo de máquina.
     O conceito econômico da subsistência, portanto, difere do de agricultura familiar - naquela não há objetivo de lucro, que pode estar presente nesta última: ou seja - conceitualmente, a agricultura de subsistência pode ser um tipo da agricultura familiar; mas a agricultura familiar ainda pode apresentar outras formas de produção A agricultura comercial está vinculado com o objetivo de produzir alimentos para atender à demanda do mercado no âmbito interno e externo de uma determinada região ou país. Transcende a própria atividade agrícola rural, que recebe grande mecanização e profissionalização do setor. Na produção pecuária a produtividade é medida a partir do número de animais por hectare, quanto maior a quantidade de animais em uma restrita área maior é o consumo de ração, pasto cultivado e assessoria de um médico veterinário. Nessa prática são alcançados elevados índices de produtividade, pois existe uma preocupação com a genética do animal, seja de corte ou leite, utilizando medicamentos para saúde animal que reflete diretamente na produção.
      A pecuária que pratica esses padrões produtivos é conhecida de intensiva. Na pecuária extensiva os níveis de produtividade são baixos, uma vez que os animais têm sua dieta limitada ao consumo de pastos nativos, vivem soltos sem maiores cuidados, não recebem vacinas, essa prática deriva baixa produção de carne e leite em grandes áreas. Em lugares onde é desenvolvida a agropecuária extensiva e intensiva, para alcançar uma produtividade razoavelmente satisfatória, é preciso que as condições naturais favoreçam, como chuva, temperatura entre outros, dessa forma qualquer variação climática brusca ocasiona perdas totais ou parciais da produção. Na agropecuária intensiva tais fatores não exercem tanta influência, pois são utilizados sistema de irrigação, estufas que controlam temperaturas, na pecuária o gado é confinado, além de muitos outros recursos que amenizam os impactos climáticos, destacando que até mesmo nessa prática os elementos naturais são indispensáveis.


Agropecuária região sul
Produz quase metade da safra nacional de grãos
Milho, arroz, feijão, trigo e tabaco. Mais produz mel, alho, maçã e cebola.
2. BALANÇO DA AGROPECUÁRIA EM 2012
2.1. Área Plantada.
Estimulados por uma super safra em 2011 e por uma firme escalada dos
Preços internacionais dos principais grãos, os produtores rurais do Rio Grande.
Do Sul aumentou em 2,12% a área plantada do Estado em 2012.

 Tabela 1 - Área Plantada de Grãos no Rio Grande do Sul, em hectares.
Safra 2011 Safra 2012 Var.(%)12/11
Amendoim (1ª Safra) 3.900 3.607 -7,51%
Arroz 1.171.000 1.042.332 -10,99%
Aveia 98.074 117.431 19,74%
Centeio 1.621 1.483 -8,51%
Cevada 33.979 46.512 36,88%
Feijão (1ª Safra) 69.500 59.506 -14,38%
Feijão (2ª Safra) 22.900 22.314 -2,56%
Girassol 7.900 3.331 -57,84%
Milho (1ª Safra) 1.099.200 1.119.220 1,82%
Soja 4.084.800 4.269.247 4,52%
Sorgo 17.700 17.369 -1,87%
Trigo 932.390 999.864 7,24%
Triticale 5.198 6.027 15,95%
Total 7.548.162 7.708.243 2,12%

 Fonte: IBGE



Sílvio Isopo Porto
Diretor de Política Agrícola e Informações
Companhia Nacional de Abastecimento
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